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segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Do debate e da nação IV
Do debate e da nação III
sábado, 12 de setembro de 2009
Do debate e da nação II
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Do debate e da nação I
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Das outras caixinhas de surpresas
Era um espectáculo de projecção, luz e música no símbolo central da praça, o Hotel de Ville. Centenas de pessoas sentadas e deitadas no paralelo a desfrutar de 6 minutos de ebriedade auditiva e visual... Como é daquelas cidades onde os autocarros são indecifráveis, o metro foi o transporte de eleição. E, que boa escolha. Algumas das linhas tinham umas estações do outro mundo. Estéticas bem arrojadas. Uma delas, por exemplo, umas estátuas que pareciam mortos (imagino estar sozinha à espera do metro naquela estação!). Noutra encontramos um mural de azulejo do Júlio Pomar ilustrando Pessoa e outros riscos. O atomium, que queria conhecer desde miúda, é também ele do outro mundo. Um átomo aumentado 165 biliões de vezes. É uma escala que, mesmo diante dele, custa percepcionar. Contra todos os conselhos, entramos. De facto não é que tenha muito que ver, mas é preciso entrar para se perceber a sua dimensão! Cada "bola" são 3 andares altos e no "tubo" central que parece ter meio metro de diâmetro quando apreciado por fora, está um elevador onde cabem 20 pessoas! Além da quantidade de arte nova e dos tropeções em edificios e museus de fazer inveja a qualquer cidade, do que mais gostei foi da gente, e da forma como voluntariamente oferecia ajuda e simpatia a quem via procurar. Acabei por comprar o guia, não queria perder pitada. Não teria sido necessário já que Bruxelas se revelou bem por sí, sem a ajuda do menú turístico.
domingo, 30 de agosto de 2009
Da alegria que não está nos dias úteis
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Destes amigos, do silêncio, à noite II
A colecção de livros Europa América era minha amiga de juventude. A lista de livros editados pela colecção que figurava na última página de cada livro, era um fascínio. A Jane Austen, o Júlio Dinis, o Camilo Castelo Branco e o Eça de Queiroz insistiam que eu lê-se todo o seu cardápio. Não consegui acabar. Mas tenho que deixar uma nota para "A queda de um anjo" e para "A morgadinha dos Canaviais", meus preferidos dessa época. Mas depois entra em cena o Virgílio Ferreira, no 11º ano. Foi a entrada num admirável mundo novo. Passava-se em Évora, onde o pai andou na tropa. Por um lado, o diálogo existêncialista. Por outro a consciência da existência de um mundo contemporâneo na literatura. Passei então a voltar-me para autores contemporâneos. Desilusão. Não nos livros. Mas a panóplia de oferta é tão exponêncialmente maior que morreu para sempre a vontade de menina de ler todos os livros!
Agora, estou numa fase de Português-político-light. Já não posso com livros em inglês. Os que me têem dado entusiasmo são umas importações do Fernando Dacosta sobre o Salazar e outras personagens da vida portuguesa e as memórias políticas do Diogo Freitas de Amaral, que o senhor tem uma memória! De férias, emprestado, vou levar “Sem medo” da Rita Delgado. A ver o que aí vem!
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Destes amigos, do silêncio, à noite I
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Destes amigos, do silêncio, à noite
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Da dificuldade de entender certas e determinadas opções
domingo, 16 de agosto de 2009
Do dia em que Deus criou o homem
sábado, 15 de agosto de 2009
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Das pontuais-crescentes irritações sociais
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Das coisas que faria com um grupo adverso I
Quanto à parte do trabalho o que queria dizer é o que foi. Que tive já a experiência de trabalhar com um grupo de pessoas, de idades diferentes entre si e onde à partida, pouco de comum se encontraria entre todos nós. Terá sido das melhores experiências de trabalho que tive. Parece que a imposição de um relacionamento de longo prazo nos traz mais predispostos, esforçados e inventivos na busca de afinidades. Daí que tenha dito que "em extrema necessidade, arranjam-se afinidades onde à partida não existiam."
Parto sempre do princípio que um nabo, qual sapo em príncipe, se transforma em pessoa aceitável no circulo pessoal quando lhe é dado os devidos tempo e palco! A vida tem-me ensinado que nem sempre é assim... É ir tentando...
Continuo a viajar. Com nabos não sei o que mais faria. Talvez já precise de um Domingo para pensar...
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Das coisas que faria com um grupo adverso
Fiquei fascinada com a pergunta. É uma forma excelente de auto-exame. Há anos quando comecei a longa jornada de fazer o CV, entrei em pânico. Quando chegou a parte dos hobbies, bloqueei radicalmente. Não me lembrava de qualquer hobbie que fosse "curriculável" até perceber que "todos" o são. Teria sido uma boa questão a colocar, na hora. O Francisco, por exemplo, iria jogar futebol, mesmo com um grupo de pessoas sem qualquer afinidade pessoal.
Para se fazer qualquer coisa voluntária, mesmo com um grupo sem afinidades pessoais, deve ser uma coisa de que se goste mesmo muito. Assim separa-se trigo do jóio. O que se gosta muito e o que se gosta mais ou menos.
Mas trabalhar, por exemplo, é coisa que não nos importaria. Um grupo atroz desmotivaria, certamente, mas aqui a questão é introspectiva. Eu aceitaria voluntariamente esse trabalho? Sim. Parece que, em extrema necessidade, arranjam-se afinidades onde à partida não existiam.
O ser humano é estranho! Eu viajaria, por exemplo, mas com a condição de que fosse a um sítio novo! Tu, o que é que farias?
terça-feira, 11 de agosto de 2009
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
D'Um negócio à antiga como me ensinaram
domingo, 9 de agosto de 2009
Da loucura consciente do self-herói
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Do Sócrates e dos povos que não lavam no rio
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Do ser, do estar, da moral
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Do elogio e da loucura
domingo, 2 de agosto de 2009
Dos números, do Siza, de Nietzsche
Obras do Jorge na incomunidade aqui.
sábado, 1 de agosto de 2009
Da credibilidade das fontes e outras formas de ver televisão
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Do pop yankee way
What does Obama think about that? On the news, tonight!
(ver imagem em http://thingsicantdeny.blogspot.com/2009/07/realities-i-cant-deny.html)
quarta-feira, 29 de julho de 2009
De ser português e outros orgulhos imediatos
a. Que os portugueses são os melhores e já tiveram, literalmente, meio mundo;
b. Que falamos todos um inglês muito bom e que os espanhóis, os franceses e os italianos comparados connosco no Inglês, são pura standup comedy de sábado à noite na tv;
c. Que todos os portugueses percebem Espanhol e o contrário não acontece;
d. Que tivemos uma revolução pacífica e Salazar era boa pessoa, comparado com Franco e Mussolini;
e. Que não temos os filmes dobrados e conhecemos a verdadeira voz dos actores de Hollywood;
f. Que consumimos muita música estrangeira e somos culturalmente muito à frente;
g. Que Cristovão Colombo é português;
h. Que o Figo, o Ronaldo, o Fado e a Paula Rêgo são portugueses;
i. Que o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, é português;
j. Que o ponto c. se deve à nossa inteligência;
k. Que o ponto b. se deve ao ponto e. com a ajuda do ponto j;
Não é que não sejam tudo puras verdades, que o são! Do mais verdadeiro que há! Poria as mãos no fogo por elas! É que isso, o pobre do estrangeiro já saaaaaaaaaabe! E, por outro lado, não faltam nobres causas nacionais, diversas destas e bem capazes de encantar a não lusa alma internacional! Tipo:
l. Que os chapéus de Public Enemies são produção 100% portuguesa;
m. Que toda a roupa de quarto e WC usada na casa de Hugh Hefner é made in Portugal;
n. Que a bandeira da América que espetaram na lua foi cosida à mão por uma portuguesa;
o. Que o rei Juan Carlos janta bacalhau num restaurante Transmontano em Madrid (para relembrar o sabor do exílio em Portugal!);
E, por último, tcharan!
p. Que a raça do cão de Obama é de origem portuguesa!
Ummmmmm! Se calhar, também não íamos por aí...
Do patriotismo bacoco e da lusa contradição
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Dos crimes dos padres e outras confissões religiosas
Do tempo e outras odes à idade
Do título do blog e seu respeitado autor
domingo, 26 de julho de 2009
Da numerologia e outras ciências afins
sábado, 25 de julho de 2009
Da voz de Amália e outros pensamentos idiotas
Da procura da Diana e outras considerações menos importantes
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Do iniciar os títulos com artigos definidos e outras ponderações linguísticas
Tenho a sina de lidar diariamente com nativos (e não só) das duas outras línguas que aprendi, inglês e espanhol, e deparo-me por vezes com situações linguísticas e culturais inusitadas. Qual é o ponto em que alguém pode dizer-se fluente num idioma? Quando percebe o interlocutor e se faz perceber. Até aí, consigo esboçar o desenho.
Mas qual é o ponto em que se domina uma língua como se da materna se tratasse? Quando se entende o seu humor, há quem diga. Por um lado, aceito, mas por outro... Como é que vou eu explicar a expressão "chapéus há muitos, seu palerma!" a um estrangeiro? É que além do que é explicável, numa qualquer expressão popular existem uma data de conceitos e associações se se podem criar que pertencem ao ideario colectivo de uma cultura e são irreproduzíveis noutras línguas. Algumas das coisas que se apreendem do intercâmbio de culturas e idiomas são contraditórias como, pedir mais informação e a contenção. Por um lado querer saber interpretar com a maior precisão o que nos dizem e o que dizemos, por outro, deixar de usar esta ou aquela expressão que tão bem caía naquele contexto para evitar explicar o que é inexplicável. Estar com portugueses no estrangeiro funciona, neste contexto, como uma terapêutica. Também esta contraditória. Por um lado o "repúdio" de uma hierarquia de valores bem conhecida e, por isso, criticável; por outro, o à vontade linguístico com que nos entendemos deixando escorregar tiques de "verdadeiro eu" que vão tornando as relações mais profundas e cheias de sentido. Em que ficamos? "Corta a nespereira, não corta a nespereira..."
Da profundidade da existência humana e outras coisas que se podem comprar numa loja de roupa
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Do voyeurismo da janela grande à leitura do Harry Potter
É, ainda assim, assistir a uma peça de teatro de dentro de casa. Onde os actores não sabem a fronteira entre a sua vida e o palco e onde a quarta parede sou eu.
É de sobremaneira bonito, ver como se pára na passadeira até instruções contrárias do bonequinho verde! Não vamos olhar, nem ver, nem pensar que a rua até está deserta em carros! Esperemos, antes pelas ordens dos bonequinhos verde e vermelho, à Portugal!
E não dissertarei aqui desse rectângulo, de longe que está da minha janela grande!
É também de ressaltar a indiferença com que as pessoas se cruzam da vista da janela grande. Podia aqui alinhar na perspectiva mediática de que a indiferença é má. Nas épocas em que a falta de mediatismo nos enche os olhos de notícias vagas e veraneias.
Da dificuldade de entender o surrealismo literário e pardais ao ninho
Se vamos falar do Cesariny de Vasconcelos e do Vespeira, tudo bem. Mas tanta literatura surrealista, Natália? O que é a literatura surrealista, Natália?
Não são todos os poetas, escritores, criadores um pouco sub realistas, Natália? Agora construir uma onomatopéia Bang! é surrealismo, Natália? Não sei o que colocavas na boquilha, Natália, mas eu gosto de ti na mesma! E Gosto de te ler diante de uma janela grande!
Não posso decidir não comprar as calças ou fico no vazio! Por um lado fico sem calças por outro sem coisas para fazer que não me apetece e logo, ideias!
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Da sedentariedade da minha geração e outras coisas
Não conheço, até agora, um Erasmus com quem estudei ou convivi ou conheci,que tenha simplesmente regrassado ao seu país e bimba! ficar contente no sítio que o viu nascer!
Andar por aí "numa ânsia colectiva de tudo fecundar!Terra, mar, mãe..." Não sei o que se procura, o que se quer ou pretende. Tenho para mim que é uma busca do sítio ideal mas, temo, também para mim, que ele nunca chegue a existir.
É como uma canção diabólica, deambulante, onde a paisagem se quer sempre nova, sempre nova, e diferente... Onde as pessoas se querem sempre boas, sempre diferente e amigas...
Não é que seja particularmente bom que sejam amigas, já que se vão ter à distância. Parafraseando, de novo, o José Mário Branco: " não sou senão este tempo que decorre entre fugir de me encontrar e de me encontrar fugindo, de quê mãe?"
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Dos Dias em que tenho coisas para fazer e não me apetece
Ou não tive tempo, que é coisa que ocorre frequentemente. Aí, invariavelmente tomo um banho, que é coisa para 20 minutos, limpo a casa, que é coisa para de 2 a 3 horas, vou à internet por a coisa em dia, chego mesmo a passar a ferro algumas peças de roupa e penso.
Ummm, na (in)evitabilidade do que tenho para fazer e não me apetece. Nos dias em que a coisa que tenho que fazer não me apetece mesmo mesmo nada, chego a ter chuvas de ideias de milhares de outras coisas que podia fazer! Ideias mais ideias, algumas chegam ao papel. Quase sempre não vêem a luz do sol, que não seja numa ou outra mudança de casa.
Que isto de pertencer a esta geração, quase nos transforma em ciganos. Nómadas conscientes da sedentariedade eminente. Dah! Cruz credo, que chavão. Vou então comprar as calças.
Dos amigos à distância e outras particularidades
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