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sábado, 25 de julho de 2009

Dos amigos à distância e outras particularidades

Não sei ter amigos à distância. É daquelas coisas com a qual me custa viver. Grande parte daqueles com quem tive o privilégio de cruzar e gostar, pouco sabem de mim que não seja num update bidiário e vago no facebook. Não é que seja a pior amiga à distância do mundo. A Ana, por exemplo, que não tem telemóvel, mal sabe o que é o hi5 e o facebook e tem por hábito andar descalça na rua, consegue ser menos amiga à distância que eu. O primeiro email que enviei para a sua caixa de correio com o nome pessoalissimo e_m_p_a_t_y2k@hotmail.com (fictício) obteve resposta passado um ano ( Ufa! era correcto, não perdemos contacto!) e a probabilidade de ela algum dia ler esta nota está muito, muito perto do conceito do limite que tende para zero. Ainda assim, penso nela e no que estará a fazer. Divago, com o maior e menor conhecimento que tenho de cada um dos meus amigos à distância e idealizo a sua vida actual como um sonho. No qual eu não entro, é certo. Que não seja à distância. Há dias em que "perco a cabeça" e lá me tento a escrever um email a um ou outro, geralmente dias em que tenho algo importante para fazer que não gosto. Hoje, por exemplo, decidi ir ao TKMaxx (ou lá como se chama) comprar umas calças e não quero! Não me apetece!

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