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terça-feira, 4 de agosto de 2009

Do ser, do estar, da moral

Desde a superioridade monetária, à de conhecimento, à relacional, à moral, toda a gente tem uma espécie de superioridade eleita que a faz mover e dá jeito sacar aquando de uma conversa (in)formal. E em direito estabelecida. Para mim, faz sentido. Cada qual tem de se fazer valer psicologicamente dos seus pontos fortes para ter sustentabilidade social. Algumas das superioridades são bem toleráveis, principalmente se consistentes e bem arquitectadas. Mas, se há que escolher a superioridade mais irritante, escolho, de longe, a superioridade moral. Porquê? Acredito que é superior ser moralmente bem apetrechado mas, sendo a superioridade um superlativo, só tem sentido em termos de comparação. É precisamente esse o ponto de inflexão! É que, não raras vezes, a pessoa moralmente superior cai no erro de colocar na escala, comparar, a sua moralidade com a dos outros! Salvo as devidas excepções, o resultado dessa comparação toma a forma de crítica. Mas crítica não assumida já que de moralidade se trata! Que piora quando o objecto da comparação é bem definido e direccionado! No fundo o que torna esta superioridade diferente das outras é a falta de legitimidade: afinal o que é a moral?

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