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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Do debate e da nação III

Gosto de anos de eleições, já aqui o disse. Devia haver um ano de eleições pelo menos uma vez por ano, também reafirmo. O debate das ideias, quando o há. Dizia-se da discussão sai a razão... Mas o burburinho político está cada vez mais parecido com uma novela mexicana. É facil de ver. Confere. Cada episódio tem uma reviravolta. Confere. A opinião pública varia conforme a performance das personagens. Confere. As vozes dos personagens são dobradas. Confere. Assim podem insinuar à vontadinha que logo virão 4 acessores explicar a razão e o sentido de certa afirmação. Há uma característica das novelas mexicanas que à qual a política não vai beber inspiração que é a de que no fim a Conchita e o Juan que andaram episódio atrás de episódio a fazer mal à Arancha e ao Paquito acabam sempre castigados para agrado do público. Na novela política os castigos são ditados nas urnas mas a tendência da democracia vai no sentido de confundir o eleitor. A destreza da argumentação faz não saber quem é o bom, o mau e o vilão. Os seguidores adictos da novela lá terão a sua ilusão. Os que apanham um episódio aqui outro alí, irão mais pelo design do brinde entregue em mão. Eu espero ir a tempo de uma t-shirt. Se não houver, uma caneta. Vá lá.

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