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sábado, 25 de julho de 2009

Da procura da Diana e outras considerações menos importantes

Não são muitas as vezes, mas acontece! Conhecer alguém com quem se tenha uma empatia absoluta e dá mesmo gosto e vontade de conviver! Aconteceu com a Diana, por exemplo. Conhecemo-nos na Covilhã, vivemos na mesma casa por uns meses, mas por motivos muito dela resolveu não continuar naquelas paragens, que a tinham encantado nas primeiras visitas, e foi estudar para o Porto. Isto vai para 8 anos e, como o tempo voa! Nos poucos meses que convivemos levou-nos a visitar Fernão Joanes. E que bom era ouvi-la falar da transumância e das cortes e das estátuas que, com os colegas da Soares dos Reis, tinha instalado alí, mesmo no meio das cortes, nas eiras de Fernão Joanes. Lembro-me também da paisagem que nos levava alí, de uma Beira Interior lindíssima que nada tinha a ver com as fotografias que nos vendem nos jornais. Também recordo as cores da planta das sete sangrias, que se encontrava apenas na Serra da estrela e na China, que desenhou na parede do quarto, com 3 quadrados de ouro a lápis) e cuja história ela tão bem sabia contar. Nesse verão fomos à Zambujeira, Diana incluida, e que grupo repleto de sensibilidade e boa disposição. Depois disso encontramos-nos uma vez. Num cafezinho em frente ao coliseu do Porto, onde íamos juntas ver a Beth Gibbons!Nesse dia conhecemos a sua casa e família para os lados de lá do Douro. Ponto final. Fim de capítulo. Nem uma direcção de email ( perdida, seguramente). Hoje como várias vezes no passado tento encontrar pistas com a minha habilidade googliana e voilá! Consegui achar os apelidos! Já tenho o nome completo! Lembro-me vagamente que ela preferia o apelido do pai ao da mãe mas, mesmo assim, não consigo mais nada! Tentei googlar e social networkar com o nome, um e outro apelido, os dois apelidos, as escolas, a terra, os interesses e, nada! Tento recordar pistas que iluminem este caminho, mas não. E eu que tanto elogio as capacidades do google! Cheguei mesmo a chamar-lhe a melhor invenção do homem em ex aequo com a roda...Depois de algum tempo de uso começei a ganhar percepção do tipo de informação que se pode ou não encontrar no googlismo e no downlaodismo! Algumas regras são: 1-Proporcionalidade ao mediatismo, quanto mais mediático mais informação existe. 2-Proporcionalidade inversa à antiguidade, quanto mais antigo, menos informação, a menos que se verifique a primeira regra!3-Proporcionalidade inversa à "pessoalidade", quanto mais pessoal é a informação mais rareia nas passagens "googlianas", desde que não seja de interesse pessoal a sua difusão. Ia lá agora encontrar a Diana com Diana+apelidos+Thievery Corporation ou Diana+Gotan Project (Banda que muito lhe agradeço a apresentação) mas o que é que isso tem de mediático, recente e impessoal, para ser colocado na Internet! Quanto às redes sociais, a história é outra...mas aí, nem vou entrar. Talvez nas próximas férias me apresente à porta da Diana para lhe dizer "olá"!
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