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segunda-feira, 27 de julho de 2009

Do tempo e outras odes à idade

Recurrentemente volto à infância e recordo com nostalgia esses tempos de ignorância... feliz.
Depois acordo para o que me rodeia e a idade, ah a idade! Se por um lado acreditei, naquelas frases convictas de miúda de que a "sabedoria é inimiga da felicidade" por outro, olho agora para o passado e que bem me sabe... ter pontos de referência que me pemitam interpretar as mensagens que há no ar! Que bom foi ter tido tempo - o tempo, para aprender, pesquisar, buscar... Cada ano tem ditado em mim um crescimento pessoal inquestionável. A idade tem destas coisas. A idade é um posto...Viva a idade! Todos os provérbios sobre a idade são verdade. E as frases feitas e as dos grandes filósofos! Se ter idade é isto eu quero ser velhinha! É preciso ter idade para ter tempo de ter passado! De ter armas de defesa pessoal. Contra os exércitos de germes e ácaros que povoam qualquer alcatifa! Ter tido uma rotina. Momentos depressivos. As perdas, as falhas, os erros, os ensinamentos dados pelos erros e pá! (Sobre)Viver a todas as contrariedades. E aprender sobre elas que a vida perfeita, aquela que é mesmo, mesmo, mesmo perfeita, mesmo, mesmo, perfeita, nunca chegou a sair dos estúdios de Hollywood, onde ficou presa pelo excesso de ambição do produtor. Que nos faz perceber que o que nos basta e faz rir, está numa família nuclear, um gato, uma máquina fotográfica, meia dúzia de bons amigos, acesso à internet, dois Ventis e lume. E, o sentido de que há alguém que zela atentamente pelos sentidos deste alguém que escreve. Esse sei bem quem é: um sentido único, um artigo bem definido...

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