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sábado, 25 de julho de 2009

Da sedentariedade da minha geração e outras coisas

Ideia de liberdade livre e ideal seria, para mim, viver 6 meses em cada cidade europeia! Não peço muito, porque restrita à Europa, mas ainda assim estou consciente que teria que viver tipo, milhares de anos para que isso fosse possível.
Não conheço, até agora, um Erasmus com quem estudei ou convivi ou conheci,que tenha simplesmente regrassado ao seu país e bimba! ficar contente no sítio que o viu nascer!
Andar por aí "numa ânsia colectiva de tudo fecundar!Terra, mar, mãe..." Não sei o que se procura, o que se quer ou pretende. Tenho para mim que é uma busca do sítio ideal mas, temo, também para mim, que ele nunca chegue a existir.
É como uma canção diabólica, deambulante, onde a paisagem se quer sempre nova, sempre nova, e diferente... Onde as pessoas se querem sempre boas, sempre diferente e amigas...
Não é que seja particularmente bom que sejam amigas, já que se vão ter à distância. Parafraseando, de novo, o José Mário Branco: " não sou senão este tempo que decorre entre fugir de me encontrar e de me encontrar fugindo, de quê mãe?"
Não sei. Mas creio que nos podemos encontrar enquanto nos encontramos fugindo. Não que me pareça essa a verdadeira razão da vida nómada que vamos adaptando ao nosso filme. Parece que, agora sim, vou comprar as calças!
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