A colecção de livros Europa América era minha amiga de juventude. A lista de livros editados pela colecção que figurava na última página de cada livro, era um fascínio. A Jane Austen, o Júlio Dinis, o Camilo Castelo Branco e o Eça de Queiroz insistiam que eu lê-se todo o seu cardápio. Não consegui acabar. Mas tenho que deixar uma nota para "A queda de um anjo" e para "A morgadinha dos Canaviais", meus preferidos dessa época. Mas depois entra em cena o Virgílio Ferreira, no 11º ano. Foi a entrada num admirável mundo novo. Passava-se em Évora, onde o pai andou na tropa. Por um lado, o diálogo existêncialista. Por outro a consciência da existência de um mundo contemporâneo na literatura. Passei então a voltar-me para autores contemporâneos. Desilusão. Não nos livros. Mas a panóplia de oferta é tão exponêncialmente maior que morreu para sempre a vontade de menina de ler todos os livros!
Agora, estou numa fase de Português-político-light. Já não posso com livros em inglês. Os que me têem dado entusiasmo são umas importações do Fernando Dacosta sobre o Salazar e outras personagens da vida portuguesa e as memórias políticas do Diogo Freitas de Amaral, que o senhor tem uma memória! De férias, emprestado, vou levar “Sem medo” da Rita Delgado. A ver o que aí vem!
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